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COMUNICADO ? IMPRENSA

O Pirate Trails (Trilhas dos Piratas) rastreia o dinheiro ilícito resultante da pirataria no Chifre da ?frica

1 de novembro de 2013




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os resgates elevam-se a US$ 339 milh?es, afirma uma nova pesquisa

Washington, D.C., 1? de novembro de 2013 – Um montante que varia de US$ 339 milh?es a US$ 413 milh?es foi obtido como resgate de sequestros na costa da Somália e no Chifre da ?frica de 2005 a 2012, de acordo com um relatório divulgado hoje. O estudo – realizado em conjunto pelo Banco Mundial, pelo Escritório das Na??es Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e pela Organiza??o Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) – revela que grande parte do dinheiro foi usado para alimentar uma ampla série de atividades criminosas em escala global.

O Pirate Trails – utilizando dados e constata??es de entrevistas com ex-piratas, funcionários públicos, bancários e pessoas empenhadas no combate à pirataria – investiga o fluxo de resgates pagos a piratas somalianos que operam no Oceano ?ndico. O estudo examina o alcance dos piratas no comércio do estimulante khat, tráfico humano e outras atividades ilícitas que impedem o desenvolvimento.

Rastreando um padr?o que denomina de “modelo de dinheiro pirata”, o estudo analisa os investimentos feitos por uma amostragem de 59 “financistas” piratas para revelar uma série de setores – inclusive tanto negócios legítimos como empreendimentos criminosos – financiados pelo dinheiro do resgate. Ressaltando a posi??o proeminente dos financistas piratas, o relatório estima que de 30% a 75% do dinheiro dos resgates terminam nas m?os desses financistas. Os piratas “soldados rasos” a bordo dos navios recebem apenas uma fra??o dos lucros que representa de 1% a 2,5% do total.

Stuart Yikona, Especialista Sênior do Setor Financeiro do Banco Mundial e coautor do relatório, afirma que suas conclus?es destacam os perigos representados n?o somente pelos sequestros como tais, mas também pelos lucros das a??es criminosas: “A pirataria incontestada” n?o somente é uma amea?a à estabilidade e seguran?a, mas também tem o poder de corromper a economia regional e internacional.

A pirataria custa à economia global cerca de US$ 18 bilh?es por ano em aumento dos custos do comércio. Como o surgimento da pirataria tem reduzido a atividade marítima nas proximidades dos Chifre da ?frica, desde 2006 os países do Leste da ?frica vêm sofrendo um declínio significativo tanto na entrada de turistas como na produ??o da pesca. As remessas internacionais – a salva??o dos pobres – têm sido afetadas pela decis?o de alguns bancos de suspender suas opera??es com remetentes de dinheiro que trabalham na Somália, os quais certas institui??es financeiras associam a riscos que envolvem o financiamento de atividades terroristas.

O Pirate Trails avalia como os lucros dos resgates s?o movimentados, investidos e usados. O relatório prop?e a??o internacional coordenada para abordar a quest?o e indica como se pode interromper o fluxo de dinheiro ilícito proveniente do Oceano ?ndico.

Entre suas constata??es, o Pirate Trails mostra que o dinheiro dos resgates foi:

  • Investido em atividades criminosas, tais como tráfico de armas, financiamento de milícias, contrabando de migrantes e tráfico humano e tem sido usado para refor?ar o financiamento das atividades da pirataria.
  • Lavado por meio do comércio do khat, especialmente no Quênia, onde n?o é monitorado e, portanto, é o mais vulnerável aos fluxos internacionais ilícitos de dinheiro.

O Pirate Trails também ilustra o efeito dos sequestros sobre a economia local da Somália em termos do emprego de soldados rasos e compra de bens para sustentar as opera??es de pirataria.

? necessário um esfor?o coordenado por autoridades financeiras internacionais para abordar a amea?a, diz Yikona:  “A comunidade internacional mobilizou uma for?a naval para lidar com os piratas. ? preciso um esfor?o multinacional gerenciado de forma semelhante para interromper e impedir o fluxo de dinheiro ilícito que circula como resultado de suas atividades.

Faz eco a esta afirma??o Tofik Murshudlu, Chefe da Se??o de Apoio à Implementa??o do Setor de Criminalidade Organizada e Tráfico Ilícito do UNODC, segundo o qual, embora a comunidade internacional esteja vencendo a luta contra soldados rasos piratas no mar, deve acautelar-se para n?o perder a guerra contra os chefes do crime em terra. “Os enormes montantes recolhidos pelos piratas e o fato de n?o terem enfrentado praticamente nenhuma oposi??o na movimenta??o e utiliza??o de seus ativos lhes têm permitido n?o somente prosperar, mas também desenvolver suas capacidades em terra,” afirma Murshudlu. “Esses grupos criminosos e seus ativos continuar?o a representar uma amea?a à estabilidade e seguran?a no Chifre da ?frica, a n?o ser que sejam implementadas solu??es para impedir sua atual liberdade de movimento.”

O Pirate Trails requer uma série de medidas práticas, inclusive fortalecimento da capacidade dos países do Chifre da ?frica de lidar com o contrabando de dinheiro através das fronteiras; supervis?o baseada no risco por parte de Provedores de Servi?os de Transferência de Valores Monetários; e desenvolvimento de mecanismos para monitorar fluxos financeiros internacionais no comércio do khat.

O Pirate Trails concentra-se em Djibouti, Etiópia, Quênia, Seychelles e Somália. Seus autores também fizeram pesquisas em Londres, Copenhage e Washington D.C.

 

Sobre o Banco Mundial

O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes mundiais de financiamento e especializa??o em desenvolvimento para os países em desenvolvimento. Inclui cinco institui??es estreitamente vinculadas entre si: Banco Internacional de Reconstru??o e Desenvolvimento (BIRD) e Associa??o Internacional de Desenvolvimento (AID) que, em conjunto, formam o Banco Mundial; Corpora??o Financeira Internacional (IFC); Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA); e Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID). Cada uma dessas institui??es desempenha papel diferente na busca da miss?o do Grupo Banco Mundial de combater a pobreza e melhorar os padr?es de vida das pessoas no mundo em desenvolvimento. Para obter informa??es mais detalhadas favor consultar o website www.worldbank.org, e .

Sobre o UNODC

O Escritório das Na??es Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) é líder global no combate a drogas ilícitas e criminalidade organizada transnacional. Está empenhado em conseguir saúde, seguran?a e justi?a para todos enfrentando essas amea?as globais e prestando assistência jurídica e técnica para prevenir o terrorismo. O UNODC cumpre uma miss?o tríplice: pesquisa e análise para elaborar relatórios confiáveis e fazer levantamento de cultivos; assistência técnica aos Estados na ratifica??o e implementa??o de tratados internacionais sobre drogas, criminalidade e terrorismo, bem como desenvolvimento de legisla??es coerentes com esses tratados; e capacita??o de autoridades judiciais. Para obter informa??es mais detalhadas favor consultar o website .

Sobre a INTERPOL

A Organiza??o Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) é a maior organiza??o internacional de polícia do mundo e conta com 190 países membros. Sua fun??o é capacitar a polícia em ?mbito internacional a trabalhar em conjunto para tornar o mundo um lugar mais seguro. A infraestrutura de alta tecnologia da INTERPOL de apoio técnico e operacional ajuda a enfrentar os desafios crescentes do combate ao crime no século XXI. Proporciona e promove constantemente solu??es inovadoras e de vanguarda a desafios globais em policiamento e seguran?a. A INTERPOL facilita a mais ampla assistência mútua possível entre todas as autoridades de cumprimento da lei penal; permite o acesso global a dados e informa??es da polícia; e presta apoio operacional em áreas específicas prioritárias relacionadas com o crime. Para obter informa??es mais detalhadas favor consultar o website .

 

Contatos com a mídia:
Em Washington
Richard Miron
tel : 202-247-5611
rmiron@worldbank.org
Para o UNODC
Kevin Town
tel : +43 1 26060 5575
kevin.town@unodc.org


COMUNICADO ? IMPRENSA N?
2014/159/FPD

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