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COMUNICADO ? IMPRENSA 24 de abril de 2018

Os pre?os de produtos básicos dever?o aumentar mais do que o previsto em 2018: Banco Mundial

Em 2018 os pre?os do petróleo atingir?o, em média, US$ 65,00 devido a uma forte demanda e à retra??o dos produtores.

WASHINGTON, 24 de abril de 2018 – Segundo as previs?es, em 2018 os pre?os do petróleo atingir?o, em média, US$ 65,00 por barril, em compara??o com o aumento médio de US $53 por barril em 2017 devido a uma forte demanda dos consumidores e retra??o dos produtores de petróleo, ao passo que os pre?os dos metais deverá aumentar 9% neste ano, também em consequência de um aumento da demanda e restri??es do suprimento, afirmou o Banco Mundial na ter?a-feira.

Os pre?os de produtos básicos energéticos – que incluem petróleo, gás natural e carv?o – dever?o atingir 20% em 2018, um salto de 16% neste ano, representando uma revis?o ascensional em compara??o com a previs?o de outubro, afirmou o Banco Mundial no número de abril de sua publica??o Commodity Markets Outlook (Previs?o dos Mercados de Produtos Básicos). O índice dos metais deverá aumentar à medida que uma queda de cerca de 9% nos pre?os do ferro for contrabalan?ada pelos produtos agrícolas, liderados pelo níquel que deverá aumentar 30%.

Segundo as previs?es, os produtos agrícolas – inclusive produtos alimentícios e matérias-primas – dever?o sofrer aumento de pre?o superior a 2% neste ano devido à redu??o das perspectivas de planta??o. Os distúrbios climáticos dever?o ser mínimos.

“Acelerar o crescimento global e a demanda crescente s?o fatores importantes que sustentam uma ampla base de aumentos de pre?os da maioria dos produtos básicos e a previs?o de pre?os mais altos desses produtos,” afirmou Shantayanan Devarajan, Diretor Sênior de Economias em Desenvolvimento do Banco Mundial e Economista-Chefe Interino. “Ao mesmo tempo, a área de a??es, atualmente sob discuss?o, acrescenta incerteza à perspectiva”.

Os pre?os do petróleo dever?o atingir, em média, US$ 65,00 por barril também em 2019. Embora, segundo as proje??es, os pre?os venham a diminuir com rela??o aos níveis de abril de 2018, ser?o apoiados pela restri??o contínua da produ??o por parte de produtores da OPEP e n?o OPEP e por uma forte procura. A previs?o de riscos positivos inclui restri??es aos EUA à produ??o de petróleo de xisto, riscos geopolíticos em vários países produtores e preocupa??es de que os Estados Unidos n?o abram m?o das san??es contra o Ir?. Riscos negativos incluem cumprimento mais débil do acordo dos produtores de petróleo para limitar a produ??o ou término total do acordo, aumento da produ??o da Líbia e da Nigéria e um aumento mais rápido do que previsto da produ??o de petróleo de xisto.

“Os pre?os do petróleo mais do que dobraram desde a época em que atingiram o patamar mais baixo no início de 2016 à medida que o grande excesso de inventários foi reduzido de forma significativa”, afirmou John Baffes, Economista Sênior e principal autor da Commodity Markets Outlook. “Uma forte demanda de petróleo e maior cumprimento – por parte de produtores da OPEP e n?o OPEP – dos compromissos de produ??o aceitos ajudaram o mercado a pender na dire??o do déficit.”

A previs?o de riscos positivos do pre?o dos metais inclui uma demanda global maior do que a prevista. O suprimento pode ser reprimido por uma incorpora??o lenta da nova capacidade, por san??es comerciais contra exportadores de metais e área de a??es da China. Riscos negativos incluem crescimento mais lento do que o previsto nos principais mercados emergentes, o reinício da capacidade ociosa e um abrandamento na China de políticas relacionadas com a polui??o. Neste ano o pre?o dos metais preciosos deverá aumentar 3% em antecipa??o do aumento da taxa de juros imposta pelos EUA e da expectativa de infla??o mais alta.

O pre?o dos cereais, petróleo e refei??es dever?o aumentar em 2018, em grande parte devido às poucas inten??es de cultivo. O ciclo moderado de La Ni?a – que se estendeu até a primeira parte do ano – afetou somente a produ??o de banana na América Central e de soja na Argentina, n?o representando substancialmente impacto aos mercados globais desses cultivos. A possível introdu??o – por parte da China – de direitos compensatórios em resposta aos aumentos de tarifas dos EUA poderá impactar o mercado de soja.

Uma se??o especial de enfoques examina o panorama modificado nas economias exportadoras de petróleo após o colapso do pre?o do petróleo em 2014. A queda vertiginosa do pre?o do petróleo solapou receitas provenientes do petróleo, for?ando cortes abruptos na despesa pública que em muitas regi?es intensificaram a desacelera??o da atividade do setor privado. A desigualdade de renda e a instabilidade política também enfraqueceram a capacidade de algumas economias exportadoras de petróleo de resistir aos baixos pre?os do petróleo.

“Os exportadores de petróleo com regimes monetários flexíveis, amortecedores fiscais relativamente grandes e economias mais diversificadas tiveram melhor atua??o do que outros desde o colapso dos pre?os do petróleo,” afirmou Ayhan Kose, Diretor do Grupo de Perspectivas Econ?micas do Banco Mundial. “No entanto, a maioria dos exportadores de petróleo ainda enfrentam desafios fiscais significativos frente a perspectivas de renda enfraquecidas desde 2014.”

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COMUNICADO ? IMPRENSA N? 2018/147/DEC

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