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COMUNICADO ? IMPRENSA 8 de janeiro de 2020

Crescimento Global: Retomada modesta para 2,5% em 2020 em meio ao acúmulo de dívida e crescimento mais lento da produtividade

WASHINGTON, 8 de janeiro de 2020 — Segundo previs?es, o crescimento econ?mico mundial deve subir levemente para 2,5% em 2020, com a recupera??o gradual do comércio e investimento em rela??o à fragilidade significativa do ano passado, mas riscos negativos persistem, afirma o Banco Mundial em sua publica??o Global Economic Prospects de janeiro de 2020. 

O crescimento entre as economias avan?adas, em geral, deve cair para 1,4% em 2020, em parte devido à debilidade contínua no setor manufatureiro. O crescimento nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento deve acelerar para 4,1% neste ano. Esta recupera??o n?o será abrangente, mas antes pressup?e um melhor desempenho de um pequeno grupo de economias maiores, das quais algumas est?o saindo de um período de fragilidade substancial. Aproximadamente um ter?o das economias emergentes e em desenvolvimento deve desacelerar neste ano, segundo proje??es, em raz?o da debilidade das exporta??es e investimentos.

“Com o crescimento provavelmente lento das economias emergentes e em desenvolvimento, os formuladores de políticas públicas devem aproveitar a oportunidade para realizar reformas estruturais que promovam o crescimento abrangente, que é essencial para a redu??o da pobreza,” disse a Vice-Presidente do Grupo Banco Mundial para Crescimento Equitativo, Finan?as e Institui??o, Ceyla Pazarbasioglu“Medidas para melhorar o clima de negócios, o estado de direito, a gest?o da dívida e a produtividade podem ajudar a alcan?ar o crescimento sustentável.”

Fa?a o download do relatório de janeiro de 2020 . 

A economia dos EUA tem previs?o de desacelerar para 1,8% este ano, refletindo o impacto negativo dos aumentos anteriores de tarifa e eleva??o da incerteza. O crescimento da Zona do Euro, segundo proje??es, deve cair para a taxa revisada para baixo de 1% em 2020 em meio à atividade industrial fraca.

Predominam os riscos descendentes para as perspectivas globais que, caso se concretizem, poderiam desacelerar substancialmente o crescimento. Estes riscos incluem nova escalada das tens?es comerciais e incerteza da política comercial, uma desacelera??o mais forte do que o esperado nas principais economias e turbulência financeira nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento. Mesmos que ocorra a recupera??o esperada nas economias emergentes e em desenvolvimento, o crescimento per capita deverá permanecer bem abaixo das médias de longo prazo e dos níveis necessários para a obten??o das metas de redu??o da pobreza.

“Taxas de juros globais baixas só proporcionam uma prote??o precária contra crises financeiras," disse o Diretor do Prospects Group do Banco Mundial, Ayhan Kose. “A história de ondas anteriores de acumula??o de dívida mostra que essas ondas costumam ter finais infelizes. Em um ambiente global de políticas frágil, as melhorias de políticas públicas s?o essenciais para minimizar os riscos associados à onda atual de dívidas.”

As se??es analíticas dessa edi??o das Perspectivas Econ?micas Mundiais abordam temas atuais, como a seguir: 

  • A Quarta Onda: o acúmulo recente de dívida nas economias emergentes e em desenvolvimento: Houve quatro ondas de acumula??o de dívida nos últimos 50 anos. A última onda, que come?ou em 2010, testemunhou o aumento maior, mais rápido e mais amplo de dívida de todas as quatro ondas. Embora os níveis atuais baixos dos juros atenuem alguns dos riscos associados à dívida alta, as ondas anteriores de acúmulo abrangente de dívida terminaram em crises financeiras generalizadas. As op??es de políticas públicas para reduzir a probabilidade de crise e diminuir seu impacto caso se concretizem s?o criar resiliência monetária e estruturas fiscais, instituir regimes regulatórios e de supervis?o robustos e seguir práticas transparentes de gest?o da dívida. 

  • Promessa Tênue: como retomar o crescimento da produtividade? O crescimento da produtividade, principal fonte de aumento da renda e fator para a redu??o da pobreza, desacelerou de forma mais ampla e acentuada desde a crise financeira mundial do que em qualquer outro momento em quatro décadas. Nos mercados emergentes e em desenvolvimento, a desacelera??o reflete a debilidade do investimento e a modera??o dos ganhos de eficiência, bem como uma menor realoca??o de recursos entre os setores. O ritmo das melhorias em muitos dos principais fatores de promo??o da produtividade do trabalho — incluindo educa??o e institui??es — desacelerou ou estagnou desde a crise financeira mundial. 

  • Controle de Pre?os: boas inten??es, maus resultados: O uso de controles de pre?os é generalizado nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento. Embora sejam ocasionalmente utilizados como ferramenta para política social, os controles de pre?os podem inibir o investimento e o crescimento, piorar os resultados da pobreza, implicar ?nus fiscais pesados e complicar a condu??o eficaz da política financeira. A substitui??o dos controles de pre?os por redes de prote??o social maiores e mais bem direcionadas, reformas para incentivar a concorrência e um ambiente regulatório sólido podem ser pró-pobres e pró-crescimento. 

  • Baixa por mais quanto tempo? A infla??o nos países de baixa renda: A infla??o nos países de baixa renda despencou de 25% in 1994 para a taxa mediana de 3% em meados de 2019. A queda foi sustentada por regimes cambiais mais flexíveis, maior independência do banco central, dívida pública mais baixa e um ambiente externo mais benigno. No entanto, para manter uma infla??o baixa e estável em meio ao acúmulo de press?o fiscal e do risco de choques cambiais, os formuladores de políticas públicas precisar?o refor?ar o quadro das políticas monetárias e a capacidade do banco central, além de substituir os controles de pre?os por políticas mais eficientes. 

Perspectivas Regionais:

Leste Asiático e Pacífico: Segundo proje??es, o crescimento da regi?o deve moderar-se em 5,7% em 2020, o que reflete mais uma desacelera??o moderada na China para 5,9% este ano em meio a turbulências internas e externas, incluindo o impacto persistente das tens?es comerciais. O crescimento regional, excluindo a China, deve ter recupera??o leve projetada para 4,9%, considerando que a demanda interna é beneficiada pelas condi??es financeiras em geral favoráveis em meio à baixa infla??o e fluxos robustos de capital em alguns países (Camboja, Filipinas, Tail?ndia e Vietn?) e os projetos de infraestrutura entram em opera??o (Filipinas e Tail?ndia). O crescimento regional também se beneficiará da redu??o na incerteza da política comercial global e uma recupera??o moderada e ainda modesta do comércio mundial. 

Europa e ?sia Central: O crescimento regional deve consolidar-se em 2,6% em 2020, pressupondo-se a estabiliza??o dos pre?os das principais commodities e o crescimento da Zona do Euro, além da recupera??o na Turquia (para 3%) e Rússia (para 1,6%). As economias da Europa Central devem desacelerar para 3,4% pois o apoio fiscal diminui e as press?es demográficas persistem, enquanto os países da ?sia Central apresentam proje??o de crescimento a uma taxa robusta em consequência do progresso das reformas estruturais. O crescimento deve consolidar-se em 3,6% nos Balc?es Ocidentais – embora as consequências de terremotos devastadores podem ter um peso nas perspectivas – e desacelerar no Sul do Cáucaso para 3,1%.

: O crescimento regional deve aumentar para 1,8% em 2020, com o fortalecimento das economias maiores e o aumento da demanda interna no nível regional. No Brasil, a confian?a mais forte dos investidores, juntamente com o afrouxamento gradual das condi??es de empréstimos e do mercado de trabalho, deverá sustentar uma acelera??o do crescimento para 2%. O crescimento no México está previsto para aumentar para 1,2% considerando que menos incerteza de políticas públicas contribui para um aumento do investimento, enquanto na Argentina há previs?o de contra??o para uma taxa mais lenta de 1,3%. Na Col?mbia, a previs?o é de que os projetos de infraestrutura ajudem a apoiar um aumento do crescimento para 3,6%. As proje??es de crescimento na América Central s?o de consolida??o em 3% gra?as ao afrouxamento das condi??es de crédito na Costa Rica e o alívio das dificuldades dos projetos de constru??o no Panamá. O crescimento na regi?o do Caribe deve desacelerar para 5,6%, predominantemente em raz?o dos desdobramentos da produ??o de petróleo offshore na Guiana. 

Oriente Médio e Norte da ?frica: As proje??es de crescimento regional s?o de acelera??o para modestos 2,4% em 2020, em grande medida devido a investimentos mais altos e clima de negócios mais forte. Entre os exportadores de petróleo, o crescimento deve acelerar em até 2%. O investimento em infraestrutura e as reformas no clima de negócios s?o considerados favoráveis para o avan?o do crescimento a 2,2% entre as economias do Conselho de Coopera??o do Golfo. A economia do Ir? deve estabilizar-se após um ano de contra??o econ?mica com a atenua??o do impacto das san??es econ?micas dos EUA e a estabiliza??o da produ??o e exporta??o de petróleo, ao passo que as previs?es de crescimento na Argélia s?o de eleva??o a 1,9% com a redu??o da incerteza das políticas e retomada do investimento. O crescimento entre os países exportadores de petróleo deverá aumentar para 4,4%. Além disso, níveis mais altos de investimento e consumo privado devem apoiar o crescimento no exercício financeiro de 2020 a 5,8% no Egito.

Sul da ?sia: O crescimento na regi?o deve aumentar para 5,5% em 2020, pressupondo-se que haja uma recupera??o modesta da demanda, e que a atividade econ?mica se beneficie dos ajustes de políticas na ?ndia e Sri Lanka e de uma maior confian?a de negócios e apoio dos investimentos em infraestrutura no Afeganist?o, Bangladesh e Paquist?o. Na ?ndia, onde se espera que persista a fragilidade do crédito de companhias financeiras n?o bancárias, as proje??es de crescimento s?o de desacelera??o para 5% no exercício financeiro 2019/20, que se encerra em 31 de mar?o, e recupera??o para 5,8% no próximo exercício financeiro. O crescimento do Paquist?o deve aumentar para 3% no próximo exercício financeiro, depois de cair até 2,4% no exercício financeiro de 2019/20, que finda em 30 de junho. Em Bangladesh, o crescimento deve moderar, ficando em 7,2% no exercício financeiro de 2019/2020, que termina em 30 de junho, e elevar-se levemente para 7,3% no exercício financeiro seguinte. A previs?o de crescimento no Sri Lanka é de eleva??o para 3,3%.   

: O crescimento regional deve aumentar levemente para 2,9% em 2020, pressupondo-se que a confian?a dos investidores aumente em algumas das economias maiores, os problemas no setor de energia diminuam e o aumento da produ??o de petróleo contribua para a recupera??o dos exportadores de petróleo e o crescimento robusto continue entre os exportadores de commodities agrícolas. A previs?o é mais baixa do que o esperado anteriormente e reflete uma demanda menor dos principais parceiros comerciais, pre?os mais baixos dos produtos primários e desdobramentos internos adversos em vários países. Na ?frica do Sul, o crescimento deve aumentar levemente para 0,9%, pressupondo-se que a agenda de reformas do novo governo tenha impulso, a incerteza de políticas diminua e os investimentos se recuperem gradualmente. O crescimento na Nigéria deve subir um pouco para 2,1%, tendo em vista que o quadro macroecon?mico n?o gera confian?a. O crescimento em Angola tem previs?o de acelera??o para 1,5%, pressupondo-se que as reformas atualmente em andamento proporcionem uma maior estabilidade macroecon?mica, melhore o ambiente de negócios e impulsione o investimento privado. Na Uni?o Africana, o crescimento deverá manter-se estável em 6,4%. No Quênia, a previs?o é de leve aumento no crescimento para 6%.


COMUNICADO ? IMPRENSA N? 2020/101/EFI

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