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COMUNICADO ? IMPRENSA7 de abril de 2022

A recupera??o da América Latina e do Caribe requer reformas urgentes e o aproveitamento de oportunidades verdes de crescimento

WASHINGTON, 7 de abril de 2022 – As economias na América Latina e no Caribe (ALC) est?o no caminho certo para a recupera??o da crise da Covid-19, mas as sequelas da pandemia permanecem e a necessidade de crescimento mais din?mico, inclusivo e sustentável é ainda mais urgente, segundo o novo relatório do Banco Mundial, “”.

Após a recupera??o de 6,9 por cento em 2021, o PIB regional deve crescer 2,3 por cento este ano e mais 2,2 em 2023, e a maioria dos países deverá reverter as perdas no PIB decorrentes da crise pandêmica. No entanto, essas proje??es modestas posicionam o desempenho regional entre os mais baixos do mundo em um período em que a regi?o enfrenta grandes incertezas, com o possível surgimento de novas variantes do vírus, a escalada da press?o inflacionária e a guerra na Europa que amea?am a recupera??o mundial. Na realidade, a proje??o para o crescimento regional foi atualizada após a invas?o russa na Ucr?nia e deve apresentar um declínio de 0,4 por cento.

No aspecto positivo, a vacina??o está bem avan?ada na regi?o, as empresas voltaram a contratar e as escolas est?o reabrindo. No entanto, as sequelas de longo prazo da crise permanecem e exigem aten??o. Os índices de pobreza subiram para 27,5 por cento em 2021 e ainda est?o acima dos níveis pré-Covid de 25,6 por cento, enquanto os prejuízos no aprendizado podem levar à redu??o de 10 por cento em ganhos futuros para milh?es de crian?as em idade escolar. Para evitar o retorno às baixas taxas de crescimento da década de 2010, os países da regi?o precisam fazer as reformas estruturais há muito atrasadas e aproveitar as oportunidades oferecidas por uma economia mundial cada vez mais verde.   

“Estamos vivendo em um contexto global de grande incerteza, que pode afetar a recupera??o pós-pandemia. Entretanto, no longo prazo, os desafios das mudan?as climáticas se tornar?o ainda mais preocupantes, nos obrigando a avan?ar urgentemente numa agenda de crescimento mais verde, inclusiva, e que aumente a produtividade,” declarou Carlos Felipe Jaramillo, Vice-Presidente do Banco Mundial para a regi?o da América Latina e do Caribe.

Segundo o relatório, o avan?o nas reformas para promover o crescimento em termos de infraestrutura, educa??o e inova??o continua sendo primordial, e os principais investimentos devem ser financiados com maior eficiência de gastos e da mobiliza??o de receitas. Essas reformas t?o necessárias devem responder às grandes for?as que est?o moldando a economia global, incluindo as mudan?as climáticas.

O relatório destaca que, ao longo das duas últimas décadas, os países da América Latina e do Caribe perderam o equivalente a 1,7 por cento do PIB de um ano devido a desastres relacionados ao clima e até 5,8 milh?es de pessoas na regi?o podem ser empurradas para a pobreza extrema até 2030. A agricultura pode ser gravemente atingida, com colheitas reduzidas em quase todos os países, e a estabilidade da gera??o de energia pode ser prejudicada pelas mudan?as nos ciclos hidrológicos.

A ALC detém enormes vantagens comparativas verdes, que oferecem oportunidades para novas indústrias e exporta??es. A regi?o tem vasto potencial de energia renovável, é dotada de grandes reservas de lítio e cobre, que s?o utilizados em tecnologias verdes, e um capital natural abundante, e isso tudo é cada vez mais valorizado em um mundo onde o aquecimento global e a seguran?a energética est?o se movendo para o centro das aten??es”, declarou William Maloney, Economista-Chefe do Banco Mundial para a Regi?o da América Latina e do Caribe. No entanto, tanto adaptar-se às mudan?as climáticas quanto alavancar essas oportunidades de crescimento diversificado e contínuo exigir?o maior capacidade da regi?o de identificar, adaptar e implementar novas tecnologias”.

O relatório prop?e um conjunto de políticas que podem ajudar a aproveitar as oportunidades verdes de crescimento:

  • Políticas de pre?o que incentivem a ado??o de tecnologias de baixo carbono existentes, mudan?a nos subsídios para combustíveis fósseis, cria??o de impostos sobre as emiss?es de carbono e sistemas de comércio de emiss?es.
  • Cria??o de mecanismos confiáveis de verifica??o que facilitem o acesso a prêmios verdes. Isso permite a exporta??o de créditos/compensa??es de carbono, e se baseia no mercado de finan?as verdes.
  • Sistemas aperfei?oados para identificar e adotar tecnologias com o objetivo de mitigar o impacto da regi?o sobre o clima e se adaptar a ele, enquanto tiram proveito de suas vantagens naturais para promover o crescimento.  A agricultura inteligente em termos de clima, por exemplo, pode ajudar os países a se adaptarem às mudan?as nos padr?es de precipita??o.
  • Compromissos de políticas, planos confiáveis de longo prazo, investimentos complementares e mecanismos de redu??o de risco, que diminuem a incerteza e aceleram a ado??o de tecnologias que ir?o promover o crescimento enquanto se adaptam e mitigam as mudan?as climáticas.

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COMUNICADO ? IMPRENSA N? 2022/LAC

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