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COMUNICADO ? IMPRENSA4 de outubro de 2023

Solu??es digitais podem impulsionar o crescimento, a inclus?o e a melhoria da governan?a na América Latina e no Caribe

WASHINGTON, 4 de outubro de 2023 - A América Latina e o Caribe (ALC) fizeram avan?os em rela??o à resiliência macroecon?mica nas últimas décadas e navegaram pelas múltiplas crises pós-pandemia com relativo sucesso. No entanto, de acordo com um novo relatório do Banco Mundial, o crescimento ainda n?o é suficiente para reduzir a pobreza e criar empregos, enquanto restri??es fiscais limitam os investimentos necessários. A expans?o da conectividade digital, associada a políticas complementares, oferece possibilidades para a forma??o de sociedades mais din?micas e inclusivas, diz o relatório "”.

O relatório estima que o PIB regional crescerá 2,0% em 2023, ligeiramente acima de proje??es anteriores que indicavam crescimento de 1,4%, mas ainda abaixo do PIB de todas as outras regi?es do mundo. S?o esperadas taxas de 2,3% e 2,6% para 2024 e 2025. Essas taxas, semelhantes às da década de 2010, n?o s?o suficientes para promover os avan?os necessários para a inclus?o e a redu??o da pobreza.

"A regi?o tem provado ser principalmente resiliente aos vários choques externos pós-pandemia, mas infelizmente o crescimento continua fraco", disse Carlos Felipe Jaramillo, Vice-Presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. "Os países devem encontrar urgentemente maneiras de impulsionar a inclus?o e o crescimento, melhorar a governan?a e construir consenso social. As solu??es digitais podem ser parte da resposta, pois ajudam a complementar reformas estruturais para aumentar a produtividade, melhorar a presta??o de servi?os à popula??o e apoiar a eficiência do governo. Vemos grandes oportunidades para a regi?o aqui."

De acordo com o relatório, a ALC realizou reformas macroecon?micas bem fundamentadas nas últimas três décadas, levando a um aumento da resiliência a choques, como as múltiplas crises de infla??o pós-pandemia, a incerteza da guerra na Ucr?nia, a redu??o dos pre?os das commodities e a dívida crescente. De modo geral, os níveis de pobreza e emprego voltaram aos níveis pré-pandêmicos e, exceto na Argentina e na Venezuela, a infla??o caiu para uma média regional de 4,4%, percentual inferior ao dos países da OCDE.

Embora o contexto global tenha melhorado em rela??o a seis meses atrás, ele continua adverso, marcado por altas taxas de juros, baixo crescimento nas economias avan?adas e incerteza quanto às perspectivas sobre a China. O espa?o fiscal continuará a desafiar os governos. Embora a rela??o dívida/PIB esteja estimada em 64%, abaixo dos 67% do ano anterior, ela ainda está acima dos 57% registrados em 2019 e as altas taxas de juros aumentaram o ?nus do servi?o da dívida.

"Investimentos públicos e privados em conectividade digital podem estimular novos setores e empregos, oferecer novas áreas de comércio e aumentar a eficiência, a qualidade e a inclus?o de programas governamentais que v?o da educa??o à extens?o agrícola em áreas rurais remotas", disse William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. "No entanto, a conectividade digital n?o é uma “bala de prata” para o crescimento e pode exacerbar as desigualdades sociais existentes na ausência de investimentos complementares em competências, finan?as e sistemas regulatórios para cumprir a promessa de tecnologias digitais para todos".

Para ajudar a América Latina e o Caribe a tirar vantagem da economia digital, e ao mesmo tempo incluir os mais pobres e promover uma melhor governan?a, o relatório descreve as atuais lacunas e oportunidades relacionadas à digitaliza??o, a saber:

  • Infraestrutura: o amplo acesso à Internet móvel existe, mas apresenta uma lacuna de cobertura (áreas sem rede de banda larga) de 7% da popula??o (45 milh?es de pessoas). A internet fixa está presente em 74% dos domicílios urbanos, mas em apenas 42% dos domicílios rurais. A qualidade também é um problema: 55% dos domicílios com alguma conectividade à internet ressaltam a baixa qualidade dos servi?os. Abordar essas disparidades requer uma combina??o de inova??es tecnológicas e institucionais que facilitem o acesso à internet.
  • Lacunas de uso: 38% da popula??o (240 milh?es de pessoas) vive em áreas com cobertura de internet, mas opta por n?o se conectar. Entre os motivos est?o o alto custo dos servi?os, o desconhecimento sobre as vantagens da conectividade e a falta de informa??es sobre as plataformas digitais. Para resolver essas lacunas, é fundamental abordar quest?es de acessibilidade e expandir as competências digitais.
  • Para além do acesso: Investir em áreas complementares é essencial para garantir a inclusividade. O acesso à banda larga por si só n?o é uma bala de prata.  As pessoas precisam de ferramentas e capacidades para aproveitar as oportunidades da economia digital. Entre as principais áreas para a??o est?o o fortalecimento das competências digitais e tradicionais do capital humano e das competências gerenciais; assegurar a disponibilidade de financiamento; facilitar protocolos governamentais eficientes e ter uma estrutura regulatória de apoio.
  • Governan?a: as ferramentas digitais podem tornar os governos mais responsivos ao facilitar as transa??es com os cidad?os, melhorar a eficiência e a qualidade da presta??o de servi?os e promover a inclusividade. Reduzir os custos de transa??o beneficia especialmente os segmentos da sociedade em lugares mais remotos e desfavorecidos. A utiliza??o de redes e ferramentas digitais pode ajudar a reduzir a grande parcela do PIB – até 4% – perdida pela ineficiência nos gastos públicos e pelo desperdício de recursos.

Acesse o relatório e suas principais recomenda??es .

 

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