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COMUNICADO ? IMPRENSA10 de abril de 2024

Revitalizar o crescimento: Uma agenda urgente para a Am¨¦rica Latina e o Caribe

Melhorar sistemas de concorr¨ºncia pode ajudar a superar obst¨¢culos persistentes, diz relat¨®rio do Banco Mundial

WASHINGTON, 10 de abril, 2024 ¨C A Am¨¦rica Latina e Caribe (ALC) est?o em um momento cr¨ªtico. Embora a regi?o tenha feito um progresso significativo na estabiliza??o econ?mica nas ¨²ltimas d¨¦cadas, o crescimento estagnou. S?o necess¨¢rias a??es urgentes para reverter o curso. Em um , o Banco Mundial destaca as poss¨ªveis ¨¢reas de a??o, enfatizando que alavancar pol¨ªticas e institui??es de concorr¨ºncia ¨¦ fundamental para qualquer estrat¨¦gia de crescimento impactante.

O Banco Mundial prev¨º que o PIB regional ter¨¢ uma expans?o de 1,6% em 2024. Espera-se um crescimento do PIB de 2,7% e 2,6% para 2025 e 2026. Essas taxas s?o as mais baixas em compara??o com todas as outras regi?es do mundo e insuficientes para impulsionar a prosperidade. Com as transfer¨ºncias sociais em decl¨ªnio e os sal¨¢rios abaixo dos valores anteriores ¨¤ pandemia, muitas fam¨ªlias est?o sob press?o.

"O baixo crescimento persistente n?o ¨¦ apenas uma estat¨ªstica econ?mica, ¨¦ uma barreira para o desenvolvimento. Isso se traduz em servi?os p¨²blicos reduzidos, menos oportunidades de emprego, sal¨¢rios baixos e mais pobreza e desigualdade. Quando as economias ficam estagnadas, o potencial de sua popula??o ¨¦ limitado. Precisamos agir de forma decisiva para ajudar a Am¨¦rica Latina e o Caribe a sair desse ciclo", disse Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a Am¨¦rica Latina e o Caribe.

Os fatores que impulsionam esses n¨²meros de crescimento incluem baixos n¨ªveis de investimento e consumo interno, taxas de juros elevadas e altos d¨¦ficits fiscais, queda nos pre?os das commodities e incerteza nas perspectivas de parceiros importantes, como os EUA, a China, a Europa e outros pa¨ªses do G7. Um cen¨¢rio global adverso, marcado por tens?es geopol¨ªticas, interrup??es de embarques atrav¨¦s do Canal de Suez e o fen?meno El Ni?o, pode prejudicar ainda mais as perspectivas.

Um ponto positivo na regi?o tem sido a gest?o da infla??o, refletindo d¨¦cadas de s¨®lidas reformas macroecon?micas. A infla??o regional, excluindo Argentina e Venezuela, est¨¢ em 3,5%, em compara??o com 5,7% nos pa¨ªses da OCDE (Organiza??o para Coopera??o e Desenvolvimento Econ?mico). Na maior parte da regi?o, as expectativas inflacion¨¢rias permanecem ancoradas e espera-se que as metas dos bancos centrais sejam atingidas em 2024. Para capitalizar esse progresso e reacender as economias, a ALC deve enfrentar desafios de longa data. Reformas em infraestrutura, educa??o e com¨¦rcio s?o fundamentais para aumentar sua produtividade e integra??o global.

"? medida que o choque da pandemia recua, as taxas de crescimento da ALC espelham as da d¨¦cada de 2010. Isso mostra que a regi?o n?o abordou os obst¨¢culos persistentes que bloqueiam seu potencial, incluindo baixos n¨ªveis de educa??o, infraestrutura prec¨¢ria e altos custos de investimento, que tamb¨¦m alimentam o descontentamento social", disse William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a Am¨¦rica Latina e o Caribe. "Uma agenda que impulsiona o crescimento ¨¦ aquela que aborda essas lacunas com seriedade. Caso contr¨¢rio, a regi?o permanecer¨¢ estagnada e n?o ser¨¢ capaz de atrair investimentos ou aproveitar novas oportunidades, como o nearshoring ou a economia de baixo carbono. A melhoria dos sistemas de concorr¨ºncia deve fazer parte dessas estrat¨¦gias,  beneficiando consumidores e empresas."

Melhores pol¨ªticas de concorr¨ºncia como um impulsionador do crescimento

Promover a concorr¨ºncia ¨¦ fundamental para revitalizar a economia e recuperar a confian?a dos investidores. Quando a concorr¨ºncia ¨¦ sustentada por pol¨ªticas, institui??es e estruturas s¨®lidas, as empresas inovam, tornam-se mais eficientes e proporcionam avan?os tecnol¨®gicos. Os consumidores ficam em melhor situa??o gra?as a pre?os mais baixos e mais op??es. Na ALC, essa ¨¦ uma quest?o urgente. A regi?o tem baixos n¨ªveis de concorr¨ºncia, o que prejudica a inova??o e a produtividade. Os consumidores tamb¨¦m s?o penalizados, enfrentando pre?os mais altos do que no resto do mundo.

O relat¨®rio discute as raz?es por tr¨¢s desse cen¨¢rio. O ambiente de neg¨®cios na ALC ¨¦ concentrado, marcado por um forte contraste entre algumas grandes empresas que dominam os mercados e in¨²meras pequenas empresas. 70% dos trabalhadores s?o aut?nomos ou trabalham em empresas com menos de 10 funcion¨¢rios, dedicando-se, em sua maioria, a atividades de baixa produtividade.

Al¨¦m disso, apesar da presen?a de ag¨ºncias e leis de concorr¨ºncia em muitos pa¨ªses da Am¨¦rica Latina e do Caribe, a aplica??o ¨¦ fr¨¢gil, pois muitas ag¨ºncias n?o t¨ºm recursos financeiros ou n?o disp?em de pessoal suficiente. Empresas poderosas geralmente influenciam as pol¨ªticas governamentais, prejudicando a efic¨¢cia das leis de concorr¨ºncia.

Tudo isso cria um ciclo em que um punhado de grandes empresas domina e influencia os mercados, e as empresas t¨ºm pouco incentivo para inovar. Com poucos incentivos para se destacar, as empresas ociosas permanecem no mercado e acabam mal preparadas para competir, sufocando seu potencial para impulsionar o crescimento.

? medida que os pa¨ªses exploram novos planos para reacender o crescimento, eles devem evitar a tenta??o de limitar a concorr¨ºncia, o que poderia perpetuar o atual ciclo de baixa produtividade e baixo crescimento. Para melhorar as estruturas de concorr¨ºncia na regi?o e promover a posi??o da ALC no mercado global, o relat¨®rio sugere as principais ¨¢reas de a??o, incluindo:

  • Fortalecer os ¨®rg?os de concorr¨ºncia. O relat¨®rio ¨¦ pioneiro em evid¨ºncias de que ¨®rg?os de concorr¨ºncia nacionais eficazes t¨ºm um impacto positivo sobre a produtividade, as vendas e os sal¨¢rios. O fortalecimento desses ¨®rg?os inclui a garantia de sua independ¨ºncia e a aplica??o de sua capacidade de implementar regulamenta??es antitruste e pr¨®-concorr¨ºncia, especialmente para empresas maiores. Isso tamb¨¦m envolve a promo??o de pr¨¢ticas s¨®lidas de gest?o p¨²blica e o treinamento de funcion¨¢rios.
  • Apoio a pol¨ªticas de inova??o. A concorr¨ºncia em si n?o ¨¦ suficiente para fazer as empresas prosperarem. As empresas precisam estar preparadas para o aumento da concorr¨ºncia, tanto nacional quanto internacional. Para isso, s?o necess¨¢rias pol¨ªticas complementares que estimulem as empresas a inovar e a subir na escala tecnol¨®gica, para que possam competir, adotar novas t¨¦cnicas e crescer.
  • Aumento das habilidades gerenciais. A atualiza??o do conhecimento gerencial ajudar¨¢ as empresas a responder aos mercados, identificar novas oportunidades, desenvolver planos de neg¨®cios e estimular os trabalhadores. Isso deve acontecer juntamente com uma agenda para melhorar a educa??o em todos os n¨ªveis, preparando os alunos e a for?a de trabalho para prosperar em ambientes competitivos.

Acesse o relat¨®rio . 

 

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