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COMUNICADO ? IMPRENSA15 de abril de 2024

Apesar de seu elevado potencial, 75 economias vulneráveis enfrentam uma “revers?o histórica"

Em metade dos países da AID, a disparidade de renda com as economias mais ricas vem aumentando.

WASHINGTON, 15 de abril de 2024 — Apesar de seu elevado potencial para promover prosperidade global, metade dos 75 países mais vulneráveis do mundo enfrentam, pela primeira vez neste século, um aumento da disparidade de renda em rela??o às economias mais ricas, concluiu um novo relatório do Banco Mundial. Para superar esse revés, esses países devem se esfor?ar para tirar o máximo proveito de suas popula??es mais jovens, seus ricos recursos naturais e seu abundante potencial de energia solar.

O relatório, intitulado A grande revers?o: Perspectivas, riscos e políticas nos países da Associa??o Internacional de Desenvolvimento, oferece o primeiro estudo abrangente sobre as oportunidades e riscos enfrentados pelos 75 países elegíveis para doa??es e empréstimos sem juros ou com juros reduzidos da Associa??o Internacional de Desenvolvimento (AID) do Banco Mundial. Esses países abrigam um quarto da humanidade — 1,9 bilh?o de pessoas. Embora, em quase todos os outros países do mundo todo, as popula??es estejam envelhecendo, os países da AID poder?o desfrutar de uma parcela crescente de trabalhadores jovens até 2070 — um enorme “dividendo demográfico” em potencial. Esses países também s?o ricos em recursos naturais, gozam de um alto potencial de produ??o de energia solar e possuem enormes reservas de minerais, que podem ser cruciais para a transi??o mundial para energias mais limpas.

No entanto, esses países enfrentam uma revers?o histórica. No período 2020–2024, a renda média per capita em metade dos países da AID — a maior propor??o desde o início deste século — têm crescido mais lentamente que nas economias ricas. Como resultado, vem aumentando a disparidade de renda entre esses dois grupos. Um em cada três países da AID é, em média, mais pobre do que era às vésperas da pandemia de Covid-19. A taxa de pobreza extrema é mais de oito vezes superior à média do resto do mundo: uma em cada quatro pessoas nos países da AID se esfor?a para sobreviver com menos de US$ 2,15 por dia. Esses países abrigam atualmente 90% de todas as pessoas que enfrentam fome ou subnutri??o no planeta. Metade desses países está em situa??o de superendividamento — ou corre um alto risco de chegar a tal situa??o. Apesar disso, com exce??o do Grupo Banco Mundial e de outros doadores multilaterais de desenvolvimento, os credores estrangeiros — privados e públicos — têm se afastado deles.

“O mundo n?o pode se dar ao luxo de virar as costas aos países da AID", disse Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior do Grupo Banco Mundial. “O bem-estar desses países sempre foi crucial para as perspectivas de prosperidade global no longo prazo. Três das atuais potências econ?micas mundiais China, ?ndia e Coreia do Sul já foram mutuárias da AID. Todas as três prosperaram de maneiras que reduziram a pobreza extrema e elevaram os padr?es de vida. Com ajuda internacional, o atual grupo de países da AID tem potencial para fazer o mesmo.”

Mais da metade de todos os países da AID — 39 no total — est?o na ?frica Subsaariana. Catorze deles — principalmente pequenos Estados insulares — est?o na ?sia Oriental, e oito na América Latina e no Caribe. No Sul da ?sia, todos os países, exceto a ?ndia, s?o países da AID. Trinta e um países da AID têm uma renda per capita anual inferior a US$ 1.315. Trinta e três s?o Estados frágeis e afetados por conflitos.

Vale destacar, também, que os países da AID compartilham oportunidades semelhantes. Uma delas é o “dividendo demográfico” — uma reserva profunda e crescente de jovens trabalhadores. Outra é a abund?ncia de recursos naturais. Esses países respondem por cerca de 20% da produ??o global de estanho, cobre e ouro. Além disso, alguns países da AID possuem depósitos de minerais essenciais para a transi??o energética global. Devido à luz solar abundante, a maioria dos países da AID está bem situada para tirar mais proveito da energia solar. Em média, seu potencial diário de gera??o de eletricidade solar está entre os mais altos do mundo no longo prazo.

Tal potencial, no entanto, apresenta riscos que precisam ser administrados. Para colher os frutos do dividendo demográfico, os governos da AID ter?o de implementar políticas públicas para melhorar seus resultados de educa??o e saúde e garantir a disponibilidade de empregos para o número crescente de jovens que entrar?o no mercado de trabalho nas próximas décadas. Para aproveitar todo o potencial da sua riqueza de recursos naturais, os países da AID ter?o de melhorar seus marcos de políticas públicas e construir institui??es mais robustas, capazes de uma melhor gest?o econ?mica. Tudo isso exigirá reformas ambiciosas das políticas internas e um apoio financeiro significativo da comunidade internacional.

“Os países da AID têm um potencial incrível para alcan?ar um crescimento forte, sustentável e inclusivo. A concretiza??o desse potencial exigirá que eles implementem um ambicioso conjunto de políticas centradas no aumento dos investimentos”, disse Ayhan Kose, vice-economista-chefe do Banco Mundial e diretor do Grupo de Perspectivas. “Isso significa melhorar os marcos de política fiscal, monetária e financeira e promover uma série de reformas estruturais para fortalecer as institui??es e melhorar o capital humano."

Os países da AID têm, hoje, grandes necessidades de investimento. Nos mais pobres, os investimentos necessários para superar as lacunas existentes em termos de desenvolvimento e infraestrutura e aumentar a resiliência às mudan?as climáticas chegam a quase 10% do PIB. Os custos dos desastres climáticos duplicaram nos países da AID durante a última década. As perdas econ?micas resultantes de catástrofes naturais representam, em média, 1,3% do PIB por ano — quatro vezes a média de outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Tais necessidades exigir?o que os países da AID gerem booms de investimento sustentado — do tipo que aumente a produtividade e a renda e reduza a pobreza. Historicamente, esses booms de investimento têm sido, muitas vezes, desencadeados por um pacote abrangente de políticas — para refor?ar os marcos fiscais e monetários, aumentar o comércio transfronteiri?o e os fluxos financeiros e melhorar a qualidade das institui??es. Tais reformas nunca s?o fáceis, observa o relatório. Elas exigem sequenciamento e implementa??o cuidadosos. Contudo, os países anteriormente beneficiários da AID demonstraram que isso é possível.

Os países da AID precisar?o de apoio financeiro internacional significativo para progredir e reduzir o risco de “estagna??o prolongada”, observa o relatório. Uma coopera??o mais forte em quest?es globais relacionadas a políticas públicas — incluindo a luta contra as mudan?as climáticas, reestrutura??es da dívida mais oportunas e eficazes e apoio ao comércio e ao investimento transfronteiri?os — também será crucial para ajudar os países da AID a evitar uma década perdida de desenvolvimento.

Site: /en/research/publication/prospects-risks-and-policies-in-IDA-countries (i)

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COMUNICADO ? IMPRENSA N? 2024/062/DEC

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